quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Recorde

Me ferrei, dei com a cara na porta do Palácio do governo. Me preparei mais de um mês para fazer uma entrevista com o governador e ele deu uma de Paulinho e foi para os Estados Unidos. Fiz a entrevista mais rápida da minha vida, entre cumprimentos, despedidas e pose para foto, a entrevista durou mais ou menos trinta segundos. Mas ainda deu tempo de dizer a ele que o prefeito esteve nos estetes e que se emocionou com a situação dos poços-caldenses que vivem lá em Mount Vernon. Ele disse que estava com a agenda cheia, mas que se desse, ele também iria lá para dar uma choradinha. Companheiro que é companheiro não deixa parceiro chorar sozinho. Ele ainda pediu para eu desligar o gravador e falou baixinho no meu ouvido. '"Como é mesmo o nome do seu chefe?" E eu: "Paulo Vitor" E voltando a gravar ele mandou o recado: "Queria aproveitar a oportunidade e mandar um abraço para o meu grande amigo Paulo Vitor". Será dado.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Milagre

Estou em Belo Horizonte. Vim aqui para entrevistar o meu amigo Aécio Neves. Aécio é o Zé Mayer da política. A única diferença é que o Zé gosta de atriz e o Aécio de miss. Eu também pego uma miss, é verdade, a "missposa". Sou casado há vinte e cinco anos com uma mulher maravilhosa, honesta e religiosa. O único problema é que ela acredita que transar com padre é pecado e comigo é um milagre.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O Pegador

Esta semana vou conversar com o meu amigo o governador Aécio Neves. Para quem não sabe eu sou o informante do governador para os assuntos políticos daqui de Poços. Aécio vai receber o prêmio de melhor governador a distância. Ele governa Minas de Copacabana. Brincadeira, Aécio é meu parceiro, existem hoje em dia três tipos de homens, o recebedor, o ligador e o pegador. Nós somos desta terceira categoria. Só perdemos, é claro, para o Zé Mayer, mas não se pode ganhar todas.

domingo, 27 de setembro de 2009

Cai no Real

A minha colega Lu me disse que o prefeito ficou emocionado ao ver a situação de alguns poços-caldenses nos Estados Unidos. Se ele ficou emocionado de ver alguém que ganha em dólar ele vai chorar gritado com a minha situação ganhando em real. Não é preciso ir tão longe para se emocionar com situação dos outros, outro dia um colega de redação me pediu dez reais. Eu falei para ele que não empresto quantia pequena porque as pessoas esquecem de pagar. Aí ele me pediu cem reais. Então disse a ele que cem reais eu não tinha.

sábado, 26 de setembro de 2009

Mil abadas

Uma amiga minha disse que só vai casar depois que colecionar mil abadas. Está ai uma medida que deveria ser adotada pelo governo federal. Só pode casar aquele que apresentar junto ao INSS comprovantes de mil abadas. Não venha com golpes, comprando abadas falsos ou no contrabando. Quem quiser casar tem que provar que o suor que está no abada é seu. Com esta medida acredito que teremos menos casamentos, mas com certeza, mais felizes.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Policiclínica

Uma amiga minha foi na Policlínica com o pé quebrado e não tinha médico. Normal. Ela chamou a polícia e o médico apareceu dizendo que com polícia ele não atendia. Foi o maior barraco, a moça chorando, o pai dela chiando, o médico resmungando e a polícia só anotando. Estou com uma dúvida, sem polícia não atende e com polícia também não? Quem irá nos salvar? Vamos chamar o Chapaulinho Courolado...

Novo Emprego

Juvenal estava desempregado há muito tempo até que foi chamado para uma entrevista. O gerente analisou o curriculo e deu a boa nova. "Juvenal a vaga é sua. O salário é de dez mil dólares por mês, mais as mordomias. Só tem um porém, ainda tenho que falar com meu superior, mas se você não receber um telegrama nosso até sexta a meia noite o emprego é seu". Juvenal não pensou duas vezes, reuniu a vizinhança e mandou ver num churrascão. Já era perto da meia noite e nada de Correio, foi que uma moto amarela apareceu no portão. A festa parou, o chope esquentou e o Juvenal tremeu. Coitado do Juvenal, era o Correio entregando um telegrama. Juvenal pega o telegrama tremendo, abre, dá um sorriso e grita para galera. "A minha mãe morrreu!"